LA, LA, Harp LAND
HarpLand
Do conhecimento arcaico poético e épico, a harpa existe séculos antes de Cristo, Babilônia e Mesopotâmia. Registos de pinturas e materiais arqueológicos provam a sua existência milenar, exemplos como a: tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), as esculturas na Grécia antiga, pinturas em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C. e textos religiosos judaico-cristãos, África (povo Bwiti). A harpa rudimentar (lira), teve um papel cultural nos povos egípcios, gregos, romanos e até africanos.
Deve-se a Celestin Hochbrucker, a criação da harpa sinfónica (caixa de pedais) em 1720, sendo posteriormente aperfeiçoada por Érard em 1810.
Na Irlanda, a harpa céltica constitui o símbolo heráldico da bandeira do país e contam os bardos, que tocá-la adormecia a gentia ao inverso da gaita de foles que ressonava ao amanhecer.
A sua forma triangular remete-nos para os arcos dos nossos primórdios caçadores, e a tensão das cordas através da dedilhagem dá-nos um som inebriante capaz de seduzir qualquer mortal.
Há uns anos apaixonei-me pelo
dedilhar de Loreena McKennitt, e decidi procurar
em Portugal um curso livre de harpa, depois de tantas respostas frustradas,
obtive uma: curso livre no Conservatório de Gaia. Uau! Atrevi-me, mesmo com um escasso
grau de solfejo, e decidi arriscar conhecer o dom da musa Erato (a inspiradora
das liras) onde tive fantásticos momentos e sons com a professora Ana Paula
Miranda e a sua Salvi, que até hoje só a distancia nos separa da contínua aprendizagem.
(…)
Do conhecimento arcaico poético e épico, a harpa existe séculos antes de Cristo, Babilônia e Mesopotâmia. Registos de pinturas e materiais arqueológicos provam a sua existência milenar, exemplos como a: tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), as esculturas na Grécia antiga, pinturas em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C. e textos religiosos judaico-cristãos, África (povo Bwiti). A harpa rudimentar (lira), teve um papel cultural nos povos egípcios, gregos, romanos e até africanos.
Deve-se a Celestin Hochbrucker, a criação da harpa sinfónica (caixa de pedais) em 1720, sendo posteriormente aperfeiçoada por Érard em 1810.
Na Irlanda, a harpa céltica constitui o símbolo heráldico da bandeira do país e contam os bardos, que tocá-la adormecia a gentia ao inverso da gaita de foles que ressonava ao amanhecer.
A sua forma triangular remete-nos para os arcos dos nossos primórdios caçadores, e a tensão das cordas através da dedilhagem dá-nos um som inebriante capaz de seduzir qualquer mortal.
La, La, HarPsonhos O sonhos sabem tocar?
Quando vi o filme La La Land, ri-me muito, sozinha... este filme tão criticado pela elite cinematográfica, mal entendido
pelos descrentes, teve uma mensagem subliminar, que é a seguinte: faças o que
fizeres tem de ter essência!!
Se lerem sobre harpas saberão que o seu poder no conhecimento dos homens inspirou poetas (ex:Camões!), o génio Leonardo da Vinci e homens cegos, como o poeta Homero, Turlogh O’Carolan, e o mitológico bardo Thamirys, e a harpa de Dagda, o Bom Deus. Muitas das lendas mitológicas são inspiradas pela magia de um som tão complexo e profundo.
Se lerem sobre harpas saberão que o seu poder no conhecimento dos homens inspirou poetas (ex:Camões!), o génio Leonardo da Vinci e homens cegos, como o poeta Homero, Turlogh O’Carolan, e o mitológico bardo Thamirys, e a harpa de Dagda, o Bom Deus. Muitas das lendas mitológicas são inspiradas pela magia de um som tão complexo e profundo.
“Três
coisas que constituem um harpista: uma música para
fazer
chorar, uma música para fazer rir, uma música para fazer adormecer.” (Provérbio
celta)
Quão importante é seguirmos as nossas pulsões mentais,
experimentarmos o máximo das coisas que nos atraem e sermos inspirados pela
razão e emoção das nossas motivações com caminho ou não.
A harpa não é o meu caminho profissional, nem
artístico, mas sem dúvida que é uma das minhas experiências douradas, sonho
real (sim, tenho uma ;-)), e presente na minha vida como os meus livros,
colecções, entre outras coisas.
Onde vivo atualmente não existem harpistas, nem
harpas, nem cursos livres. Hoje ainda contacto a Ana Paula Miranda, que dá
aulas em vários institutos musicais e faz parte da Associação Portuguesa de
Harpa (http://apharpa.pt/category/blog).
Influências celtas (sim, oh sim)
Aquando a frequência das aulas de harpejo conheci
muitos harpistas, mas hoje enalteço um português, Alexandre Gabriel, que toca
em Strella do Dia e foi um dos primeiros portugueses que conheci vi youtube, a tocar harpa celta, que vocês podem descobrir na página da banda
( http://strelladodia.com/)
e maravilhar-se com o vídeo que vos mostro aqui.
LA LA LA , Elienai Esquivel, harpist
O filme de Damien Chazelle, levou-me até esta menina, Elienai Esquivel
Santos, tem 23 anos, licenciou-se em música pela Universidade Federal da
Bahia, onde estudou com as harpistas Mariana Tudor e Cecília Pacheco, dá aulas
de música , onde obteve uma bolsa no projeto NEOJIBA (https://www.facebook.com/programaneojiba/)
, que a ajuda financeiramente a rumar aos seus sonhos: ter uma harpa.
Elienai foi
muito acessível e afetuosa ao meu contacto. Só têm de ouvir o encantamento do
harpejo no tema Mia & Sebastian’s Theme - La La Land.
Quer ouvir mais dedilhar
mágico, aceda ao link de doação solidária para esta talentosa harpista
brasileira e ajude esta MELODIA DO AMOR…
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/uma-harpa-para-elienai
Bem hajam com harpejos*
Recomendação de leitura:
http://www.cerberusmagazine.com/da-harpa-do-bardo-a-harmonia-druidica/
Imagens retiradas do site www.google.com
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